14/01/2011

CALENDÁRIO - 1 SEMESTRE 2011


Último sábado do mês – 07:00 horas - Fé com Café
3º domingo do mês - evangelização - UPH no Ecopátio
3º domingo do mês – Liturgia do culto sob responsabilidade das sociedades internas:
Escala:
Janeiro - 16/01/11 - UPH
Fevereiro - 20/02/11 - SAF
Março - 20/03/11 -UMP
Abril - 17/04/11 - UPA
Maio - 15/05/11 - UCP
Junho - Conselho
Julho - 17/07/11 - UPH
Agosto - 21/08/11 - SAF
Setembro - 18/09/11 - UMP
Outubro - 16/10/11 - UPA
Novembro – 20/11/11 - UCP
Dezembro - Conselho

JANEIRO
Semana Mundial de Oração
03 – UPH
04 – SAF
05 – UMP
06 – UPA
07 – UCP
15 (sábado) - EPA da UMP
22 (sábado) - Recreação esportiva/UPA
25 (terça) – café da manhã com os carteiros/SAF
29 (sábado) manhã – fé com café/UPH
29 (sábado) - Luau/UMP

FEVEREIRO
12(sábado) – Programação do
Dia do Homem e Mulher Presbiterianos
19(sábado) – Louvor e violão / UMP
26(sábado) UPA e UMP - acampadentro

MARÇO
04 a 09 – Retiro de carnaval
12 - Chá evangelístico / Dia Internacional da Mulher
19 – DNI - Desenvolvimento Natural da Igreja
26 – intercâmbio UPA/UMP

ABRIL
09 – Clube de Estudo Bíblico – UMP
16 – Clube de Estudo Bíblico – UPA
21 – Passeio com a igreja/feriado Tiradentes
22 – Culto / peça páscoa UPA
24 – Culto alvorada. 7h com café da manhã
30 – (tarde) Tarde de lazer UMP/UPA
30 – (noite) Encontro de casais

MAIO
01 – Sorteio amigo secreto entre famílias
07 – Tarde com as mães/Dia das mães (UPA/UMP)
14 – Jantar das famílias com revelação do amigo secreto
21 – Programação especial para os jovens/Dia do Jovem
Presbiteriano

JUNHO
04 – DNI - Desenvolvimento Natural da igreja
11 – Encontro de casais/Chá da tarde
18 – Grupo Altares (Culto)
19 - Aniversário da Igreja – Grupo Altares
25 – Programação missionária UMP/UPA

PEDIDOS DE ORAÇÃO

· Jean e Maria Dobrotá
· Joaquim Sérgio e Maria (SAÚDE)
· Marcia Aparecida Marques da Silva e família (Severino, Robinho e Daiane).
· Tereza Sabino(SAÚDE)
· Vanda Pontes Diniz
· Eudy (SAÚDE)
· Débora Aredes (Irmã do Moisés - SAÚDE)
· Pb Arão e Carmelita (SAÚDE)
· Ms Sirney (MISSÂO CAIUÁ)
· Ironice
· Jacicleide (SAÚDE)
· Gabriela (SAÚDE) - sobrinha da Sandra Pena
· Isabela (SAÚDE) - Bisneta de Da Noemia
· Pastor e Rosinha

PROGRAMAÇÕES DE JANEIRO

• Semana Mundial de Oração
03 – UPH - 19:30 h
04 – SAF - 19:30 h
05 – UMP - 19:30 h
06 – UPA - 19:30 h
07 – UCP - 19:30 h
• 12 (quarta) - O Coração do Artista (Estudo para Eq. de Louvor)
• 15 (sábado) - EPA da UMP
• 16 (domingo) - Evangelização no Ecopátio
• 16 (domingo) LITURGIA sob a direção da UPH
• 22 (sábado) - Recreação esportiva /UPA
• 25 (terça) – café da manhã com os carteiros/SAF
• 29 (sábado) - 07 h – UPH - Fé com Café
• 29 (sábado) - Luau /UMP

UMP E UPA EM DESTAQUE

05/01/11 - Após o culto de oração EPA - Programação da UMP - Local: Av. 09 de Abril, nº 3090 sala 108 (escritório Bob e Grayce)
15/01/11 - Confraternização de início do ano com UMP e UPA - Local: Emissário Submarino em Santos - ás 17h00
22/01/11 - Intercâmbio UPA IPC e UPA Marapé no salão social da igreja - ás 17h00
29/01/11 - Pé na areia - noite de louvor e adoração - programação dirigida pela UMP aberta para TODA a igreja - Local: Praia da Pompéia em Santos (entre os canais 01 e 02 - prox. a praça do surfista). 19:30 H

DNI - DESENVOLVIMENTO NATURAL DA IGREJA


1. Liderança capacitadora: Os líderes da igreja vêem seus ministérios, acima de tudo, em capacitar outros cristãos para o serviço.
2. Ministérios orientados pelos dons: Os cooperadores realizam os seus ministérios nas igrejas de acordo com seus dons ministeriais. Deste modo: a) os cooperadores têm mais prazer e alegria na realização do serviço para Deus; b) o serviço que realizam é mais eficaz; c) isto corresponde ao plano de Deus.
3. Espiritualidade contagiante: A vida espiritual dos membros da igreja é caracterizada pela consagração, por vida intensiva de oração e grande vivência da fé com dedicação, paixão, fogo e com entusiasmo.
4. Estruturas funcionais: Todas as estruturas e programas são concebidos visando à sua utilidade para edificação da igreja. O que não é útil é abolido ou modificado. O tradicionalismo, tão presente em nossas igrejas, tem influência negativa muito forte sobre o crescimento e também sobre a qualidade de uma igreja.
5. Culto inspirador: Não importa qual a forma de culto, eles são vivenciados como uma "experiência inspiradora".
6. Grupos familiares: Há um sistema de grupos pequenos: grupos familiares ou células, nos quais cada cristão pode encontrar apoio e abrigo para o seu crescimento espiritual. É neste contexto que os cristãos com seus dons, aprendem naturalmente a servir os outros participantes do grupo. Os grupos podem planejar a multiplicação, devido à produção constante de novos líderes.
7. Evangelização orientada para as necessidades: Na igreja o evangelho é pregado de uma forma que se relaciona com as perguntas e as necessidades das pessoas.
8. Relacionamentos marcados pelo amor fraternal: Igrejas que crescem têm um quociente de amor mais elevado que aquelas que não crescem. A quantidade de amor em uma igreja pode ser medida ao avaliarmos atitudes reais de pessoas para com pessoas, e o tempo gasto entre os irmãos fora das atividades da igreja. Ex. Quantas pessoas e quantas vezes você tem convidado alguém para uma refeição ou um cafezinho em sua casa?
A conclusão é que: "Toda igreja que quiser crescer em qualidade e quantidade precisa ter todas essas oito marcas".
Fonte: O Desenvolvimento Natural da Igreja

FAMÍLIAS NO ALTAR - JANEIRO


No decorrer deste ano estaremos orando pelas famílias da igreja. Os irmãos deverão orar semanalmente por uma família da igreja conforme o quadro abaixo. Poderão fazer uma visita, dar um telefonema e fazer uma oração. No culto dominical, o pastor convidará a família para vir ao altar e toda igreja intercederá pela mesma.
1a Semana
03 a 09/01 Pb. Arão, Carmelita e Bruno
2a Semana
10 a 16/01 Sebastião, Teresa – Gleide e Circleide
3a Semana
17 a 23/01 Jair, Marlene e Beatriz Vargas
4a Semana
24 a 30/01 Luiz Sardinha, Aparecida,Kelly e Ronaldo

"Eu e minha casa seviremos ao Senhor"

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE JANEIRO

01 - Jônatas de Almeida Bertoni
02 - Bruna Souza Vito
02 - Celi Inez de Andrade Lopes
08 - Edileuza Maria Lima
11 - Valdemar de Souza Lopes
12 - Joelma O. Souza Santana
13 - Rev. José Carlos Bertoni
15 - Maria Juliana Dobrotá
17 - Rosa do Nascimento Camargo
18 - Creusa Alves da Silva Santos
18 - Kelly Cristina Santos Sardinha
20 - Maria Dias Melo
21 - Roseli Ramos Calheiros
23 - William Mendel de Vargas Costa
24 - Dc. Moisés Aredes
25 - Luciano / Andréia (CAS)
25 - Pb. Eliézer Araújo da Silva
27 - Dc. Valter Santos
29 - Marilda de Souza

PARABÉNS!
Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos corações sábios. Sl 90.12

MENSAGEM PASTORAL - JAN/2011

Hb 12.1-2. “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. "
FELIZ ANO NOVO! Iniciamos 2011 e ficamos admirados com a correria em 2010 e como o tempo voou. Certamente fizemos um balanço do ano que passou e estabelecemos metas para o novo ano. Temos grandes desafios para nossa vida particular e para a nossa igreja. A vida cristã é uma corrida e o texto em apreço nos ensina a correr a carreira. Observe que corremos juntos, podemos pensar numa corrida de revezamento em que:
Devemos correr desembaraçados de todo o peso e do pecado. É difícil viver nesse mundo de pecado, sendo constantemente cirandado pelo diabo, pelo mundo e pela nossa própria carne. Contudo, Cristo venceu para nos ajudar a vencer. Ele é nosso maior exemplo e incentivador.
Devemos correr com perseverança. Alguém dissE com acerto que "a persistência é a alma da conquista". Nada que seja verdadeiramente útil nesta vida é adquirido sem perseverança.
Devemos correr inspirados na vitória de Cristo. "Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não fatigueis, desmaiando em vossas almas" (Hb 12.3). Pouco antes o autor de Hebreus diz que Cristo "suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia" (Hb 12.2). Quanta dor, quantas aflições Ele passou, porém, que vitória espetacular! Pois Ele suportou tudo sem nunca deixar de correr.
Devemos correr olhando para Jesus. Quantas e quantas vezes não somos tentados a desistir dessa corrida? Às vezes parece que a nossa linha de chegada nunca será alcançada. Se olhamos para trás corremos o risco de tropeçar e cair, se corremos de cabeça baixa arriscamos não ver quão perto possa estar a nossa chegada. A corrida cristã é dura, mas a chegada é certa! Portanto, ergamos os nossos olhos para o horizonte e contemplemos Jesus Cristo. Levantemos a cabeça porque somos de Deus e vamos vencer, por maiores que sejam os obstáculos desta nossa corrida. Não desanimemos, o Senhor está conosco e nos sustentará. É isso que o autor aos Hebreus nos diz: "Não desanimem, olhem para Jesus".
Rev. José Carlos Bertoni

REPONSABILIDADES DO MINISTRO DE LOUVOR - II

Outra tarefa que pertencia aos levitas era a de cuidar de todos os utensílios utilizados no tabernáculo. Tinham sido encarregados de mantê-los em ótimas condições e prontos para ser usados a qualquer momento. Imagino que isto significava lavar, limpar e polir estas ferramentas, feitas de ouro, prata e pedras preciosas. Ao utilizar qualquer um dos utensílios, estes tinham que estar prontos, limpos e bem cuidados.
Qual será a aplicação atual disto para nossa vida e nosso ministério?
Bom, os utensílios eram ferramentas e instrumentos que serviam para auxiliar o culto ao Senhor. Estavam no tabernáculo exatamente para atender em tudo relacionado ao ministrar ao Senhor, e por isso era importante que estas "ferramentas" estivessem sempre prontas, dispostas e preparadas para quando um dos sacerdotes precisasse utilizar qualquer uma delas. Os utensílios são aquelas coisas que temos para nos ajudar e nos auxiliar no culto ao Senhor.
Visto deste modo, acredito que agora seja fácil entendermos quais os "utensílios" de hoje em dia: os dons, as habilidades, os "presentes" que Deus tem nos dado para nos ajudar a servir-lhe melhor.
Devemos sempre nos lembrar que nossos dons são para que Ele possa receber a glória através deles; para nenhuma outra razão. Estes dons são nossos "utensílios" para servir melhor ao Senhor.
Por isso é importante que, como sacerdotes da Nova Aliança, você e eu tenhamos um compromisso de manter em ótimas condições nossos utensílios, de forma que no momento em que te¬nhamos que dispor deles, estejam polidos, brilhantes, limpos e prontos para dar realce ao serviço do Senhor.
Por exemplo, um dos "utensílios" mais bonitos e valiosos que temos é poder cantar louvores ao Senhor, e estarmos prontos no momento em que isso for necessário. Que bom seria se esse instrumento estivesse pronto, diligente e preparado para oferecer um cântico ao Senhor, que lhe trouxesse glória, honra e louvor!Ah, mas como é desagradável quando o instrumento não está pronto, mas todo sujo, descuidado, e conservado de forma medíocre.
Aqueles levitas que não limpavam e preparavam seus instrumentos eram. sempre os que ofereciam as coisas pela metade, malfeitas, mal preparadas e de muito mau gosto. Isto tem que mudar!
Como sacerdotes da Nova Aliança, nossos instrumentos, nossos dons e nossas habilidades, dados pelo próprio Deus, devem estar sempre preparados em condições perfeitas, capazes para oferecer nossos "sacrifícios de louvor" (Hebreus 13.15).
Uma das coisas que mais me desconcerta ao falar dos dons e ministérios é a negligência, ou o desprezo pelos mesmos. Quantas vezes vimos ou ouvimos certas pessoas dizerem: "Ai, TENHO que dirigir o louvor novamente" ou, "TENHO que ir à reunião para tocar", ou "TENHO que isto... ou TENHO que aquilo...", quando deveria existir uma mentalidade de PRIVILEGIADO.
O fato de Deus ter depositado estes dons e ministérios em vasos tão feios como nós (II Coríntios 4.7), é uma bênção, um presente, um verdadeiro privilégio que nun¬ca deveríamos desperdiçar nem desprezar, por qualquer coisa no mundo. Como é isso de que "TENHO" que fazer?
Deveríamos ter a atitude de "É UM PRIVILÉGIO" poder fazer isto ou aquilo! Quando existe um salmista que entende que isso não é um DEVER, mas um PRIVILÉGIO, então podemos nos dar conta de que este é um salmista que entendeu os "utensílios" preciosos que o Senhor lhe entregou para cuidar com toda atenção.
Quando prevalece a outra mentalidade descrita, é porque o salmista ainda não entendeu quão valiosos são os utensílios ou os instrumentos que o Senhor lhe deu. Quantos instrumentos preciosos Deus dá à Igreja de hoje.
Todos os dons do Espírito são utensílios para nos ajudar no serviço ao Senhor como sacerdotes. Todas as habilidades e capacidades que exis¬tem no Corpo de Cristo são os meios que Deus deu a sua Igreja, de forma a podermos serví-Lo melhor.
Poderíamos falar de muitos irmãos com diferentes dons, mas não haveria tempo suficiente para poder enumerá-los. O fato é que sempre devemos nos lembrar que se nos deram estes dons como instrumentos para o serviço do Senhor, temos que mantê-los em boas condições, e prontos para serem usados para Ele.
Falando de utensílios, existe outra questão que devemos nos lembrar: ele diz para que nós os administremos cuidadosamente e com mãos limpas.
Existe uma tremenda analogia a esta verdade: quando você e eu pegamos os instru¬mentos do Senhor, devemos fazê-lo com as mãos limpas! É uma desonra fazer uso dos dons e das habilidades que o Senhor em Sua graça nos deu, se nossas mãos não estiverem lim¬pas. Considere a seguinte passagem:
"Apartai-vos, apartai-vos, saí de lá, não toqueis cousa imunda; saí do meio dela; purificai-vos os que levais OS UTENSÍLIOS de Jeová" (Isaías 52.11).
Creio que esta passagem está muito clara e muito fácil de entender. Ao levar estes preciosos utensílios que o Senhor nos encarregou, devemos viver nossa vida consagrada e em santidade diante d'Ele.
Não podemos sujar nossas mãos com as coisas que contaminam os utensílios, porque ao dar de "comer" (figurativamente) ao Corpo de Cristo, poderemos enchê-lo de coisas que podem fazê-lo adoecer.
E mais, creio que em muitos lugares o Corpo de Cristo está doente, porque os sacerdotes não têm limpado as mãos antes de tomar os utensílios para ministrar ao Corpo.
As mãos estão manchadas de pecado e de muitas coisas imundas (filosofias, falsas doutrinas, mentalidades humanísticas), trazendo doença e anemia ao precioso Corpo de Cristo.
Se você é músico, pastor ou professor de escola dominical, líder de jovens ou de casais, zelador, porteiro do templo ou o que for, lembre-se sempre que possui um lugar muito importante dentro do Corpo de Cristo, e que ele deveria se manter limpo, puro e são, de forma que seu dom e seu serviço não façam o Corpo adoecer, mas o abençoe, o encoraje e o levante. LAVE AS MÃOS!
Da próxima vez que pensar nos dons que você tem, lembre-se de que eles são instrumentos a serviço do Senhor mais do que simplesmente habilidades para fazer algo. Cuide, limpe, guarde-o com amor e tenha-o sempre

RESPONSABILIDADES DO MINISTRO DE LOUVOR - I

"Porás os levitas no tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios, e sobre todas as coisas que lhes pertencem; eles levarão o tabernáculo e todos os seus equipamentos, e servirão nele, e acamparão ao redor do tabernáculo" (Números 1.50),
Nesta passagem podemos ver várias coisas muito interessantes, que eram de responsabilidade dos levitas.
A primeira coisa que disse Deus a Moisés foi que Ele queria os levitas, "no" tabernáculo.
É significativo para nós, ao fazermos este estudo, entendermos que o tabernáculo referia-se a esse lugar, onde habitava a presença do próprio Deus. No tempo de Moisés, o Senhor ordenou que se fizesse o tabernáculo no deserto, para que o povo pudesse realmente ver o lugar na terra onde descansava Sua presença.
De fato, a Bíblia ensina que entre as asas dos querubins no altar da aliança morava a mesma essência da presença de Deus, a glória Shekinah do próprio Deus (Êxodo 25.17-21; Salmo 99.1).
Hoje em dia, para nós, sacerdotes da Nova Aliança, o Senhor afirma que Ele já não habita em templos feitos por mãos de homens, mas que nossa própria vida vem a ser o seu templo, habitação e morada de Deus (Atos 7.48 17.24 e 1 Coríntios 6.19).
Para nós, o "tabernáculo" é qualquer lugar onde nós reco¬nhecemos a presença do Senhor. Embora seja certo que o Senhor é Onipresente, e portanto, habita em todos os lugares, não é em todas as partes que se "reconhece" e se dá um lugar para que Ele possa trabalhar com liberdade; por isso é importante que vivamos em um estado de reconhecimento constan¬te da Sua presença para que Ele nos encontre, fale conosco, trabalhe "em e através de nós" em todos os momentos.
Isto seria para nós a aplicação do estar "no" tabernáculo. Uma mente e um coração que constantemente consultam ao Senhor em tudo e para tudo.
Cabe aqui mencionar que isto não significa que sejamos seres "especiais" ou "estranhos", espiritualmente falando. Certamente você conheceu algumas dessas pessoas: sempre com a cabeça nas nuvens e parecendo estar acompanhada por seres invisíveis a você e a mim, porque mantêm conversações com estes "seres", falando coisas muito estranhas. Ou aquelas pessoas que, ao dirigir o carro na rua, de repente dizem: "Sim, Senhor, quer que mude de faixa? Farei isto com prazer, meu Deus, porque prometi servi-Lo em tudo". Esta é uma pessoa estranha, espiritualmente falando. Jesus Cristo não nos chamou para sermos pessoas estranhas ou excêntricas no nosso modo do viver. Nos chamou para sermos "extraordinariamente normais", "sobrenaturalmente naturais".
Por meio do seu Espírito que nos foi dado, podemos ser extraordinários e sobrenaturais (Atos 1.8), mas isto não signi¬fica que devemos ser místicos e estranhos. As características que Ele colocou em nossas vidas têm uma razão de ser. Precisa¬mos santificá-las e entregá-las diariamente a Ele, para que não nos tornemos estranhos.
Quando o apóstolo Paulo escreve para a Igreja em Tessalônica, dizendo "orai sem cessar" (I Tessalonicenses 5.17), ele não lhes falava que passassem o dia inteiro sem fazer mais nada, mas sim que vivessem em "atitude" constante de oração, sem negligenciar todas as outras coisas que tinham para fazer. Imagine: o esposo chega do trabalho, cansado e faminto d¬pois de um dia árduo e estressante no escritório, para encontrar-se com uma esposa de roupão, ainda sem tirar os bobes do cabelo, e sem a comida preparada. Ela diz: "Amor, eu tenho obedecido a Bíblia, que fala: "Orai sem cessar", e não tive tempo de arrumar a casa, nem cuidar das crianças, ou qualquer outra coisa, porque passei orando tempo todo, de acordo com a Palavra". Qual seria sua reação perante esta mulher?
Talvez semelhante a de todos: incredulidade e surpresa! Por que reagiríamos deste modo? Simplesmente porque é óbvio que esta mulher não entendeu que o autor não disse para estarmos sempre orando, deixando todas as outras coisas de lado, mas se referia a termos coração e espírito dispostos à oração, constantemente e em todo o tempo. A mulher que descrevo é uma "estranha espiritual" . Não se torne como ela.
Habitar "no" tabernáculo é uma atitude, um estado de espírito, um modo de viver que podemos desenvolver em nossas vidas. É possuir uma consciência constantemente sensível à presença do Espírito de Deus em tudo o que fizermos, em todos lugares que formos e em tudo que dissermos.
Esta é uma de nossas responsabilidades como salmistas, sacerdotes destes tempos. Sejamos como aquela pessoa do Salmo 34.4 "BUSQUEI ao Senhor e Ele me ouviu, e me liberou do todos os meus temores" (ênfase minha). Sempre BUSQUEMOS ao Senhor em tudo o que fizermos e em tudo que falarmos. VIVAMOS sempre "em sua presença".

Os Levitas do passado e a sua relação com os ministros de louvor em nossos dias.


Os levitas eram os filhos de Levi, uma das doze tribos de Israel. Eram pessoas consagradas exclusivamente ao serviço do Senhor: não tinham que fazer outra coisa, além de encarregar-se de tudo relativo ao serviço do Senhor. Estas eram pessoas que, depois de terminada a construção do Tabernáculo instruído por Deus a Moisés, se encarregavam de cuidá-lo, transportá-lo, limpá-lo e nele servir. A acomodação física dos levitas quanto à sua residência no acampamento era estratégica, já que o Senhor ordenara que vivessem ao redor do Tabernáculo pois Deus desejava que este grupo de pessoas se dedicasse exclusivamente ao Seu serviço.
Era um povo separado dos demais, e como veremos a seguir, eles tinham um sistema econômico distinto dos outros judeus. Deus provia-os com certas coisas que os outros não recebiam. Tudo isso tinha um propósito específico e especial: separar os levitas dos demais, a fim de que se dedicassem exclusivamente à obra do Senhor.
Poderíamos estudar muitas coisas relacionadas aos levitas, mas para não entrarmos em detalhes, permita-me mencio¬nar apenas alguns dos pontos que se destacavam.
Existiam pessoas desta tribo designadas exclusivamente a certas tarefas, como por exemplo, os porteiros (II Samuel 18.26; II Reis 7.10; I Crônicas 9.21; II Crônicas 8.14); que eram pessoas que tinham ao seu cuidado as portas e as entradas do templo.
No tempo de Davi, existiam 4 mil levitas designados como porteiros. Também havia os cantores (I Crônicas 9.33; 15.16, 22, 27; II Crônicas 5.12; Esdras 2.70 e 7.7). Creio que seu trabalho era óbvio: cantar!
Em Esdras e Neemias menciona-se outro grupo interessante de levitas, que são os servidores do templo, que em outras traduções são os "netineos" (Esdras 2.70; 7.7 e 24; Neemias 7.73 e 10.28), pessoas dedicadas a serem servos dos levitas, ou seja, servos dos servos.
É interessante sabermos disso, mas o mais importante é notar que cada serviço na casa do Senhor, seja diretamente no templo ou indiretamente através do serviço aos que servem no templo, possui um lugar im¬portante no projeto de Deus. Todos temos um lugar importante dentro do Reino.
Bom, estas são algumas coisas que aprendemos sobre os levitas, sem entrar em muitos detalhes. E, por que investirei tanto tempo falando sobre os levitas? Por uma simples razão: neste capítulo aprenderemos acerca de muitas coisas esperadas desse grupo de pessoas, e também porque esse novo mover do Espírito Santo nestes últimos anos no meio do louvor e adoração tem permitido a comparação, em várias ocasiões, dos mú¬sicos de hoje aos levitas do Antigo Testamento.
Sem dúvida, existem coisas parecidas, mas antes de estudá-las mais profundamente, gostaria de enfatizar o seguinte: nosso sacerdócio, o do Novo Testamento, possui muito mais responsabilidade do que o do Antigo Testamento.
Hoje em dia, você e eu nos colocamos muito mais em jogo como sacerdotes da Nova Aliança (Apocalipse 1.6). Muito tem nos sido dado para que possamos ser estes sacerdotes, e daquele que muito tem recebido muito será cobrado (Lucas 12.48).
Jesus deu sua própria vida para que você e eu pudéssemos ser sacerdotes da Nova Aliança, derramou seu precioso sangue, pagou um preço tão alto que nunca nenhum outro homem poderá pagá-lo pela nossa redenção. Alguns dias após subir aos céus, Ele nos enviou o Consolador, o Espírito Santo, para nos guiar, ensinar e conceder poder para que nos mantivéssemos nos caminhos que Jesus mostrara enquanto estava aqui na terra. Tudo isso foi dado para que você e eu pudéssemos nos tornar sacerdotes da Nova Aliança. Por isso, eu creio que nosso sacerdócio possui uma responsabilidade muito maior que o dos levitas no Antigo Testamento.
Precisamos sempre nos lembrar de estudar as responsabilidades que tinham os levitas, pois além de aprendermos aquilo que era esperado deles e colocar isso em prática em nossas vidas.
Resumindo: nosso sacerdócio tem muito mais responsabilidades do que o dos levitas, pois temos um sacerdócio muito mais efetivo que o deles. Sempre que usar a palavra "levita" para referir-se a um músico, ministro ou servo de hoje, lembre-se que, embora existam semelhanças, nosso sacerdócio requer muito mais de nós que o dos "levitas".